Navegue pelos anos e veja os principais acontecimentos ocorridos durante a segunda guerra mundial. Em paralelo você descobrirá as inovações no campo da ciência e tecnologia que ocorreram durante o período.
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"Jump Soldier - Guerra de Inovações"
É um newsgame onde você precisa sobreviver e também descobrir as mais importantes inovações no campo da ciência e tecnologia durante a segunda grande guerra.
"Jump Soldier - Guerra de Inovações"
É um newsgame onde você precisa sobreviver e também descobrir as mais importantes inovações no campo da ciência e tecnologia durante a segunda grande guerra.
Entre 1934 e 39, oito países desenvolveram pesquisas secretas e independentes que levariam à criação de radares e sonares: Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos, URSS, Japão, Holanda, França e Itália. Por isso não há um “pai” específico da invenção, embora o termo “radar” tenha sido registrado pela United States Signal Corps, órgão militar de pesquisa norte-americano. A partir de 1939, na Segunda Guerra, os experimentos foram colocados em prática e permitiram novas táticas, já que agora era possível prever com alguma certeza a localizacão dos inimigos.
Só germina duas décadas mais tarde, mas a semente da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) é plantada logo após o fim da Primeira (1914-1918). O acordo assinado em Versalhes, na França, em 1919, sela a paz na Europa, força a Alemanha a admitir a culpa pelo conflito e se desarmar completamente, além de pagar indenizações altíssimas à recém-formada Liga das Nações. Alemães e soviéticos não participam das discussões do acordo, que ficou conhecido como o Tratado de Versalhes.
Está instaurada a crise de identidade alemã. Somada ao desastre econômico e ao sentimento de ineficiência do governo civil, o país torna-se um campo fértil para a ascensão de quem promete soluções. Nas décadas seguintes, as bandeiras do Partido Nazista ganham força entre os alemães arrasados: ultra-nacionalismo, anti-comunismo e anti-semitismo. Nas eleições de 1932, com violência e intimidação, os nazistas conseguem a maioria das cadeiras do Reichstag (o Parlamento) e, em 1933, Adolf Hitler é nomeado Chanceler. A ditadura é instalada.
Hitler transforma a Alemanha num país de partido único (perseguindo e matando quem não concorda) e obriga os militares a jurarem lealdade a ele como Chefe de Estado – em troca, desrespeitando o Tratado de Versalhes, promete rearmar o Exército e reintroduzir o serviço militar obrigatório. Ao mesmo tempo, endurece o discurso contra o pagamento das indenizações da Primeira Guerra, o que agrada o setor industrial - o mais prejudicado economicamente. Para conquistar de vez seu papel de líder, Hitler, ótimo orador, passa a promover a ideia da superioridade racial alemã e a manipular a opinião pública com a censura às vozes divergentes e o uso de peças de propaganda nazista de modo que, quando começa a perseguir e matar judeus, negros e comunistas, tudo está (aparentemente) bem. É o começo do Holocausto.
Com forças e moral renovadas, a Alemanha de Hitler inclui nos planos imediatos a expansão de seu território. Em 1936, o exército alemão (já moderno e equipado) invade uma região da Áustria e se aproxima ainda mais da Itália, que vivia desde 1922 sob o regime fascista de Benito Mussolini (cuja principal ideia, veja só, era recolocar a Itália no comando da Europa, reconstruindo o Império Romano). Em maio de 1939, Alemanha e Itália assinam o Pacto de Aço – compromisso de ajuda mútua em caso de ameaças internacionais.
A partir daí, a Segunda Guerra Mundial começa a se desenhar.
Os letreiros espalhados por todo os EUA com a mensagem “Truman anuncia a rendição japonesa” é muito emblemático. A guerra, afinal, não começou como um conflito entre Alemanha x Inglaterra/França? Por que terminou como EUA x Japão?
Antes da Segunda Guerra Mundial, os norte-americanos já haviam construído uma potência econômica e tecnológica, mas sua influência política de nação jovem era incomparável às ambições europeias e soviéticas. Roosevelt e Truman usam o período de guerra para transformar poder econômico em poder político – e eis o começo de um novo período de tensão.
Entre os diversos desdobramentos do pós-guerra, um é o mais simbólico dessa nova condição estadunidense, o Plano Marshall. Com as cidades europeias destruídas e os governos quebrados, os Estados Unidos propõem conceder empréstimos e outras ajudas financeiras para reconstrução do continente. Para isso criou-se o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Organização Mundial do Comércio (OMC) e o Banco Mundial (BID). O dinheiro investido via Plano Marshall chega a 13 bilhões de dólares. Se a Segunda Guerra tinha acabado com um imperador japonês acovardado num navio norte-americano, a próxima guerra estava começando com um aperto de mão entre os europeus empobrecidos e os banqueiros norte-americanos ricos.
Apenas uma nação não aceitou ajuda, recusou o aperto de mão humanitário (mas também interesseiro). A poderosa União Soviética, comunista, proibiu os países sob seu domínio de aceitarem dinheiro norte-americano e rechaçou as iniciativas financeiras internacionais, que anos depois dariam origem ao neoliberalismo e à globalização. Se os EUA têm exército, a URSS também tem. Se os EUA têm tecnologia, a URSS também tem. Se os EUA têm poder político, a URSS também tem.
Quem daria o primeiro tiro? Ninguém. Começa a Guerra Fria.
Medalha! Máquina para hemodiálise Visualizar
59.604.600
de pessoas morreram durante a Segunda Guerra
3,04%
da população mundial foi morta
25.160.000
dos mortos eram soldados
U$ 1,5 trilhões
foi o valor gasto com a guerra
6.755
é o número de obras de arte roubadas por Hitler e escondidas em minas de carvão, que depois iriam para o Führer Museum